Na sala de aula

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Volta ao mundo a cantar

VOLTA AO MUNDO A CANTAR



     O projeto Volta ao mundo a cantar, é um conjunto de canções que nascem do meu espírito de viajante, algumas inspiradas em objetos trazidos de viagens, como o Chapéu Mexicano, ou O Meu Dragão Chinês. O objetivo era conseguir canções atrativas para os alunos, e que ao mesmo tempo lhes alargassem os horizontes, e os estimulassem a querer saber mais do mundo que está para la das fronteiras da rua, da cidade ou do país. Ao mesmo tempo, os arranjos instrumentais que acompanham as canções, trabalhados na sala de aula, são construídos a pensar na fácil assimilação pelos alunos, porque, nos tempos que vivemos, conseguir que as crianças nestas escolas públicas, aprendam mesmo a ler música, com alguma fluência, é quase impossível. No entanto, o dever do professor é proporcionar um conjunto de actividades e experiências de carácter musical, que os faça desejar ir mais longe na sua aprendizagem. Esta ideia também visava a utilização, em sala de aula, de instrumentos relativos aos países a que as canções dizem respeito, e que eu possuo, uma vez que sou colecionador. Esses instrumentos foram utilizados por mim, mas também pelos alunos, no caso de idiofones ou membranofones, de fácil execução para os alunos.

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O MEU DRAGÃO

O meu dragão chinês
falou para mim
somos todos responsáveis
pelas estrelas

cruzamos caminhos
cruzamos fronteiras
e deixamos marcas profundas
no luar

o meu dragão chinês
falou para mim
uma árvore tem sempre
esperança

rosa do deserto
fogo não destrói
nem o vento pode apagar
a luz das acácias







SAFARI

Eu vi um leão
no meio do capim
tive tanto medo
mas o leão nem sequer olhou pra mim

veio uma girafa
que me olhou do céu
tirei uma foto
e ela comeu as flores do meu chapéu

o calor traz a miragem
e vamos seguir viagem

desfilam gazelas
leveza e sobressalto
elegância cautelosa
como senhoras em salto alto

no meio da folhagem
muito alarido
e zebras tão vaidosas
às risquinhas copiadas do teu vestido.




GOA

Em Goa
não olhei o espelho
não olhei a lua
não toquei estrelas
nem raios de sol
nem pingos de chuva
lavaram meus olhos
nem flores bonitas
sorriram para mim

em Goa
não contei os dias
não contei as ondas
não sonhei contigo
nem imaginei
nem perdi a fé
no meu coração
só essa pobreza
que tanto maGOA




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